quinta-feira, 17 de abril de 2014

O pacote de bolachas






Uma moça estava à espera do seu voo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como deveria aguardar ainda muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. E comprou também um pacote de bolachas.
Em seguida, acomodou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado da poltrona, sentou-se um homem que abriu uma revista e começou a ler.
Quando ela tirou a primeira bolacha do pacote, o homem também pegou numa. Sentiu-se indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: «Mas que cara de pau! Se eu estivesse mal disposta, daria um soco no olho dele, para nunca mais esquecer este atrevimento!»
A cada bolacha que ela pegava, o homem também tirava uma. Aquilo foi-a deixando indignada, mas não conseguia reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:
«Ah... O que é que este abusador vai fazer agora?»
Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. «Ah! Aquilo era de mais!!!» Ela bufava de raiva.
Pegou no livro e nas suas coisas e dirigiu-se para a porta de embarque.
Quando se sentou, confortavelmente, numa poltrona, já no interior do avião, olhou para dentro da bolsa para tirar uma coisa; para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho! Ela sentiu uma imensa vergonha! Percebeu que, afinal, ela é que tinha errado...
Ela tinha-se esquecido de que as bolachas estavam guardadas na sua bolsa. E o homem havia dividido o pacote dele sem se sentir indignado, enervado ou revoltado. Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar a dividir com ele as bolachas dela. E já não havia tempo para se explicar nem para pedir desculpas!


Moral: Antes de tirares conclusões, observa melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como pensas! Não penses o que não sabes acerca das pessoas. Existem quatro coisas que não se recuperam nunca: a pedra depois de atirada; a palavra depois de proferida; a ocasião depois de perdida e o tempo depois de passado!

Obs. Não encontrei o nome do autor do texto na internet, se alguém tiver essa informação pode nos enviar.

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